Sanguinárias saudações,
Longe vão os tempos em que os vampiros eram seres malignos, sombrios e foto-sensíveis. Viviam isolados nas suas mansões afastadas da sociedade, dormitando em caixões. Na impossibilidade de se deslocarem à luz do dia, saiam à rua pela calada da noite, em busca de humanos aos quais pudessem sugar o sangue, para se alimentarem e continuarem mortos-vivos.
Tais seres demoníacos, povoavam o nosso imaginário negro, e eram os maus da fita em filmes de terror...
Tudo mudou, hoje em dia os vampiros sofreram mutações incríveis. Agora podem apanhar sol, andar entre nós, e ao que parece, perceberam que o melhor a fazer pelas suas vidas seria mesmo estudar, pelo menos fazer o secundário, para não serem considerados uns vampiros de segunda...
Após trabalho de campo e observação de jovens teenagers no seu habitat natural, mais concretamente em shoppings, e pela leitura de conceituadas publicações da especialidade, como a revista Bravo e a Ragazza, acabei por concluir que actualmente os vampiros são designados por, e desculpem os termos demasiado técnicos, “fofinhos”, “bué kridos”, e mesmo “super winduhs”...
Nesta senda de seres com dentinhos afiados, a televisão portuguesa, num rasgo de criatividade colectiva, já conta com uma série juvenil na TVI, e outra na SIC, onde em ambas (e por coincidência!) os protagonistas masculinos são vampiros e as protagonistas femininas humanas, e entre cada casal vampiro-humano surgirá um amor pouco provável (Bem, se lá fora ouvem isto, são bem capazes de copiar a ideia!).
E agora o ponto alto deste post, uma ilustração feita à medida por uma nova colaboradora do blog, e minha amiga pessoal, Isa:
Sombrias despedidas
Bjs e Abraços
domingo, 31 de janeiro de 2010
Vampirosidades!
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