domingo, 9 de janeiro de 2011

Vinte e seis

Há acontecimentos que marcam a vida de uma pessoa, o dia em que se completa 26 anos de idade é uma delas.
Em primeiro lugar, porque significa que não faleci aos 25, o que já por si é um aspecto positivo... e porque pouco a pouco se vai aproximando a altura em que terei permissão moral para no meu léxico utilizar palavras como "lápes", e "equipe"; poderei participar em excursões a Fátima de autocarro: e terei toda a legitimidade do mundo para começar as frases com "no meu tempo..."

Ontem vinha no carro de Aveiro, em direcção a Celorico de Basto, e fiz uma pequena retrospectiva da minha vida - também levantei o dedo do meio numa rotunda, mas neste momento isso não é relevante - e percebi que em 26 anos de idade já vivi muitas coisas. Umas engraçadas, outras menos... umas giras, e outras não-giras... Mas o mais importante, é que me apercebi do privilégio que é poder crescer.

Cada mudança de dígito na data de aniversário traz consigo novas experiências, permite-me conhecer pessoas novas, usufruir de valiosas lições de vida. Cada ano é uma nova oportunidade para evoluir como ser humano, para fazer melhor as coisas, para sorrir e fazer sorrir; para dar e receber abraços; para conhecer coisas novas e rever as antigas... Enfim, para aproveitar esse grande privilégio que é viver.

De resto cumpri o ritual, comi o típico bolo de aniversário - aproveitando o facto de ainda não ser sujeito a restrições alimentares - e bebi um belo copo de champanhe.

A todas as pessoas que se lembraram do meu aniversário, o meu singelo mas sentido obrigado :)
Beijos e abraços
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