terça-feira, 18 de outubro de 2011

Tampos de sanita

Uma vez que fazer humor com a crise financeira e social em que Portugal está mergulhado é fácil, vou aproveitar para falar de tampos de sanita.
O tampo de sanita foi criado para acondicionar o rabo do utilizador, de modo a que este possa permanecer confortavelmente sentado, sem escorregar, cair e ser engolido pela canalização... isto poderia ser resolvido, diminuindo o tamanho da mesma, mas alguém depois de ter percebido a asneira que fez, resolveu meter um "remendo".
O tampo da sanita é também um ponto de discórdia entre os diferentes sexos, visto que o homem - quando não tem acesso a um mictório - necessita de o levantar, de modo a não emporcalhar o mesmo com salpicos da sua actividade fisiológica. Já a mulher no seu caso, tem uma limitação físico/psicológica, que não lhe permite baixar o tampo, sem que isso lhe provoque uma enorme revolta e indignação.
Cada vez que entro numa casa de banho pública, e vejo um tampo baixado... imagino o sofrimento que não terá sido infligido no utilizador anterior a mim, para que este, mesmo podendo usufruir da liberdade de deixar o tampo da sanita levantado - sem arriscar uma greve de sexo - o baixa.
Eu já passei por isso, conheço as formas de tortura psicológica a que estamos sujeitos quando partilhamos casa com um ser do sexo feminino, e quando isso acontece, saio nervosamente do wc e vou tomar um chá de camomila, porque sinceramente, custa-me pactuar com situações destas.
Depois do sistema de luzes por sensor , muito em vigor nos wcs actuais, que nos obriga a levantar de quando em vez as mãos, como se estivéssemos a ouvir "A Paxão" do Rui Veloso, para não ficarmos ás escuras... para quando um sensor de tampos de sanita?
Fica a dica...

domingo, 16 de outubro de 2011

Pulga mealheiro

Estive  a dar uma vista de olhos no meu extrato bancário, e das duas uma. Ou houve um erro no sistema informático do banco, ou ando a gastar demasiado...

Provavelmente não será a segunda hipótese, uma vez que usufruo de um chorudo ordenado, vivo num país em que os bens alimentares e os preços do arrendamento são acessíveis, os preços dos combustíveis são proporcionais à média do salário nacional, e posso sempre optar por fazer viagens em estradas secundárias em detrimento das auto-estradas, e deste modo economizar mais algum trocado.

É verdade que tenho alguns luxos, como por exemplo fazer 3 refeições principais, e até tomo banho todos os dias... Sei que é despismo da minha parte, mas não o consigo evitar.

Se por um lado tive a triste notícia que parte do meu subsídio de Natal deste ano irá reverter para o estado, por outro, fui informado em conferência de imprensa que para o ano trabalharei mais 30 minutos por dia.
O mundo é justo, tiram-nos com uma mão, mas dão-nos com a outra...

Sendo assim, e por exclusão de partes... amanhã reportarei ao banco o erro de sistema.