sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Adeus 2011... Fecha a porta quando saires

Agora que 2011 caminha, ou melhor galga, a passos largos para terminar, e 2012 começa a espreitar lá ao fundo, senti a necessidade de fazer um balanço do ano que finda.
É verdade que pouco mais mudará do que um dígito no calendário (no dos mecânicos mudam as gajas), um grande aumento de impostos e carga fiscal, e um ligeiro aumento da carga laboral... mas foquemos-nos no que realmente é importante, ou seja, o rescaldo de 2011.
2011 foi um ano bastante positivo para mim, por vários aspectos.
Em 1º lugar - e podem constatar isso, porque estou a escrever este texto - não faleci. E este acto de "não-falecimento" possibilitou-me uma série de acontecimentos. Uns melhores, outros piores, mas todos importantes, porque como alguém já fez o favor de reparar, e transmitir ao mundo, o mesmo momento não se repete duas vezes.
Conheci pessoas incríveis e interessantes, bem como pessoas estúpidas e vazias... estas segundas ao contrário do que possam pensar, são de enorme utilidade para salientar as qualidades das primeiras. Aproximei-me e afastei-me de pessoas que conhecia, até porque isto da amizade funciona por ciclos, e se há alturas em que a convivência é mais intensa, também os há em que é menos.
Fiz algumas mudanças na minha vida, e pude finalmente participar em actos de voluntariado/solidariedade, algo que já sentia necessidade de fazer. Para contrastar, fui bastante egoísta, e passei horas em cima da bicicleta a saborear - sozinho ou acompanhado - as maravilhas da natureza, e os meandros da resistência humana. A juntar a isto descobri o prazer da corrida, e da caminhada em cenários naturais. Tive a minha primeira experiência numa corrida oficial.
Melhorei - ou acredito ter melhorado - as minhas capacidades culinárias. Modifiquei o meu regime alimentar. Passei a incluir refeições vegans na minha dieta. Cumpro melhor as tarefas domésticas... mas ainda não faço a cama todos os dias.

Rotinei-me a treinar de manhã antes de ir trabalhar, e a tentar usar mais a bicicleta na cidade em detrimento do carro. Passei a deitar-me à mesma hora que as crianças de 3 anos.
Sinto que ainda não explorei ao máximo as minhas capacidades laborais, nem de facto se estou a dirigir a minha energia para as funções certas.

Fiz travessias, vivi aventuras, partilhei o quarto com 16 pessoas (e não em orgias... infelizmente), dormi no chão, dormi na rua com os barulhos da cidade à noite... Conheci novas culturas, novos povos, novos pontos de vista. Moldei a minha personalidade, e vinquei a minha individualidade.
Visitei a minha família poucas vezes, brinquei pouco com o meu cão, tive um gato que desapareceu, não li o suficiente...


Já a nível amoroso este foi dos anos mais calmos da minha vida. Isto deve-se sobretudo ao facto de o ter vivido "virado para dentro", e de ter fechado as portas da minha vida à entrada das pessoas por quem nutri algum afecto, que se sobrepusesse à barreira da amizade. Poderia dizer que "não tenho tempo", mas o mais correcto será dizer que "não quis ter tempo".
Mudei de casa, mudei de bicicleta... não mudei de carro. Deixei de cortar o cabelo, e só faço a barba quando tal já me irrita.
Sorri muito, ri muito, dei alguns abraços, apertei mãos, troquei beijos, chorei esporadicamente (muito esporadicamente).
Quase não mexi na guitarra, mas escrevi mais...
E pronto é isto que superficialmente posso retirar de 2011, e cuja erosão dos dias não limpou da memória.
Obrigado a todos os que de alguma forma "participam" - activamente ou não - na história da minha vida, e deixem-se estar por cá, até porque depois dos copos, das passas, das bolhas do espumante, e da ressaca... voltaremos a "contracenar" nas nossas vidinhas.
Feliz 2012

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Banco Alimentar Contra a Fome

Caros amigos,


É neste fim de semana que se realizará mais uma ação de angariação para o Banco Alimentar contra a Fome.
Eu estarei presente no SuperCor de Aveiro (El Corte Inglés) no turno da manhã, a cumprir um desejo antigo, e que a partir de agora, tentarei que seja uma constante na minha vida.
Além de vir apelar à vossa solidariedade para com esta causa, venho lançar um repto:

"A Sicasal é uma empresa Portuguesa. as suas instalações fabris foram parcialmente destruídas por um enorme incêndio, pondo em causa o emprego de 150 dos seus mais de 500 trabalhadores. No meio da tragédia, a Administração veio assegurar que ninguém seria despedido e garantiu que, nem sequer haveria perdas salariais dos seus trabalhadores.
Estes disponibilizaram-se, de imediato, para trabalharem, se necessário, 24 horas seguidas para ajudarem à retoma da produção e organizaram-se em grupos de segurança e de limpeza para evitarem uma paragem demorada da laboração da fábrica.
São um grande exemplo!...
Assim, surgiu a ideia de adquirirmos produtos da Sicasal e posteriormente os entregar ao Banco Alimentar. Campanha a realizar este fim de semana.
Não só ajudaríamos quem bem o merece, como quem bem o necessita.

Compra produtos enlatados da marca Sicasal e entrega-os no Banco Alimentar"

Desta forma estarão a contribuir ativamente para resolver não 1, mas 2 problemas.
São simples gestos como estes, que são capazes de tornar o nosso mundo num sítio melhor.


Obrigado,
DC

ps: para quem não quer abandonar o conforto do lar, pode sempre fazer a doação em http://www.alimentestaideia.net/

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Tampos de sanita

Uma vez que fazer humor com a crise financeira e social em que Portugal está mergulhado é fácil, vou aproveitar para falar de tampos de sanita.
O tampo de sanita foi criado para acondicionar o rabo do utilizador, de modo a que este possa permanecer confortavelmente sentado, sem escorregar, cair e ser engolido pela canalização... isto poderia ser resolvido, diminuindo o tamanho da mesma, mas alguém depois de ter percebido a asneira que fez, resolveu meter um "remendo".
O tampo da sanita é também um ponto de discórdia entre os diferentes sexos, visto que o homem - quando não tem acesso a um mictório - necessita de o levantar, de modo a não emporcalhar o mesmo com salpicos da sua actividade fisiológica. Já a mulher no seu caso, tem uma limitação físico/psicológica, que não lhe permite baixar o tampo, sem que isso lhe provoque uma enorme revolta e indignação.
Cada vez que entro numa casa de banho pública, e vejo um tampo baixado... imagino o sofrimento que não terá sido infligido no utilizador anterior a mim, para que este, mesmo podendo usufruir da liberdade de deixar o tampo da sanita levantado - sem arriscar uma greve de sexo - o baixa.
Eu já passei por isso, conheço as formas de tortura psicológica a que estamos sujeitos quando partilhamos casa com um ser do sexo feminino, e quando isso acontece, saio nervosamente do wc e vou tomar um chá de camomila, porque sinceramente, custa-me pactuar com situações destas.
Depois do sistema de luzes por sensor , muito em vigor nos wcs actuais, que nos obriga a levantar de quando em vez as mãos, como se estivéssemos a ouvir "A Paxão" do Rui Veloso, para não ficarmos ás escuras... para quando um sensor de tampos de sanita?
Fica a dica...

domingo, 16 de outubro de 2011

Pulga mealheiro

Estive  a dar uma vista de olhos no meu extrato bancário, e das duas uma. Ou houve um erro no sistema informático do banco, ou ando a gastar demasiado...

Provavelmente não será a segunda hipótese, uma vez que usufruo de um chorudo ordenado, vivo num país em que os bens alimentares e os preços do arrendamento são acessíveis, os preços dos combustíveis são proporcionais à média do salário nacional, e posso sempre optar por fazer viagens em estradas secundárias em detrimento das auto-estradas, e deste modo economizar mais algum trocado.

É verdade que tenho alguns luxos, como por exemplo fazer 3 refeições principais, e até tomo banho todos os dias... Sei que é despismo da minha parte, mas não o consigo evitar.

Se por um lado tive a triste notícia que parte do meu subsídio de Natal deste ano irá reverter para o estado, por outro, fui informado em conferência de imprensa que para o ano trabalharei mais 30 minutos por dia.
O mundo é justo, tiram-nos com uma mão, mas dão-nos com a outra...

Sendo assim, e por exclusão de partes... amanhã reportarei ao banco o erro de sistema.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Segunda-feira

Como sei que na sua maioria, os leitores deste post regressam ao trabalho, após o fim de semana - o que felizmente não é o meu caso, porque me encontro de férias - resolvi escrever um post que vos encha de energia positiva.
Energia positiva, que o slogan da Galp... Não sei qual foi a equipa de marketing que se lembrou disto, mas eu quando vou atestar, sou assaltado (literalmente!) por um sem número de sentimentos, dos quais energia positiva me escapa. Mas já a minha ex-namorada dizia que eu era insensível, e vá daí tivesse razão...
Insensível é também o governo, que num momento duro como este para a Madeira - em que por acaso se encontraram uma facturas antigas de umas dívidas, que tinham ficado esquecidas numa gaveta - não apoia esse bom Samaritano, que é o Alberto João Jardim... Um homem que tanto ajuda e enaltece os governantes, e em geral, as pessoas do continente...
Por falar em Continente... Já repararam que o regresso ás aulas desse mesmo hipermercado, conta com a banda sonora, do grande icon musical do século XXI, que é Justin Bieber?!
Baby, baby, baby... uhhhhhhhhhhh
Não sei se será uma bom para os mais novos, terem como exemplo, um jovem de 13 anos, cujas letras das músicas revelam sentimentos depressivos, de quem já sofreu tanto por amor...
Amor, esse nobre sentimento que é o motor da existência humana (foi bonito isto!), responsável por momentos de alegria e tristeza, e pela sustentabilidade da indústria do chocolate...
Essa força inexplicável que faz com que por exemplo Anne Sinclair, a esposa de Dominique Strauss-Kahn ( o gajo do FMI), sabendo que o marido andou a molhar a sopa numa empregada de hotel americana, que mal conhecia - mas que tinha pipi para o efeito - manifestasse sempre o seu apoio incondicional ao marido... porque sim, ele afundou o martelo, mas não pagou um tostão... é a sorte que têm estes tipos bonitos, e com carisma. Como diria um amigo meu, dotados de pussy magnet.


Boa semana amigos


terça-feira, 9 de agosto de 2011

O eu blogger e o eu pessoa

Apesar de muito idênticos fisicamente - o eu blogger e o eu pessoa - diferimos em alguns aspectos.
É verdade que convergimos em muitos outros, tal como é verdade que unimos esforços na altura de tecer considerações e montar teorias sobre as mais variadas temáticas.
Contudo - e mais do que uma vez - gerou-se uma certa confusão na cabeça das pessoas que privam com o eu pessoa.
Ora bem, no que concerne à realidade, o eu pessoa é muito mais do que um individuo que tem uma visão própria e sarcástica das coisas que o rodeiam. É um tipo normal, com um emprego normal, com amigos, e com uma vida (quase) normal... que não usa os seus posts para outro fim que não seja a libertação, através da escrita, do seu lado crítico.
O eu pessoa encontra no eu blogger uma forma de alívio, e exercício do amor à escrita que cresce a cada dia mais... É como quando se anda com uns sapatos apertados, e no final de um longo dia, finalmente os podemos descalçar.
Por isso peço encarecidamente ás pessoas que conhecem os dois lados (e já nem vou falar dos restantes blogs em que escrevo) que não tomem por correcto que conhecendo um, conhecem efectivamente o outro. Até porque fazer o paralelismo entre estas duas partes, é um exercício errado, e que pode provocar equívocos, tanto para o bem, como para o mal.
Por isso leiam, desfrutem, julguem, teçam os comentários que aprazem ao vosso eu leitor... mas não confundam o eu pessoa, da pessoa que acaba de vos escrever este texto.

Beijos e abraços
D.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um post Educativo sobre Contracepção

Caros leitores, decidi prestar atenção à sondagem que se encontra do lado direito do blog. Como está fora do meu espectro de possibilidades presentear-vos a cada um com um pónei, decidi então ofertar-vos um post sobre esse tema tão interessante que é o "sexo".

Necessidade básica, criada para fins reprodutivos, o sexo tem como principal "desvantagem" o facto de ser tão gostoso. Vai daí alguém pensou, "isto o que era mesmo bom, era poder afundar o martelo por aí, sem ter de assumir responsabilidades, e pagar pensões de alimentação"... não deve ter sido bem assim, até porque nos primórdios da nossa existência, a segurança social não existia, sendo portanto um mundo mais justo.
Esta história da reprodução tem pano para mangas... As famosas gravidezes de 12 meses, que coincidam com os destacamentos à Guiné; as semelhanças físicas do filho do senhor do 2º direito, com o proprietário do 3ª esquerdo... tudo isto - e muito mais - levou a que houvesse uma rápida e efectiva evolução no mundo dos contraceptivos.
Porque vejamos, o que nós queremos é poder afogar o ganso à vontade, sem que 9 meses depois uma criatura fofinha, ranhosa, dorminhoca e cagona, venha habitar o nosso planeta, e nos chame de "papá" ou "mamã".
Há um grupo restrito de pessoas que já antes tinham descoberto a solução para essa situação, e deram-lhe o nome de homossexualidade. Eu até não acho mal, uma vez por engano fiz download na Internet de um vídeo onde duas meninas se enroscavam numa manta de pic-nic, e o meu pilau até ficou contente... já a ideia de dois meninos não provoca em mim esse efeito. Portanto, para as pessoas que só gostam de lutas de espadas no D'artagnan, este avanço foi importantíssimo, não só porque diminuíram os problemas de L.E.R. no pulso (lesão por esforço repetitivo - wikepédia), como o humor matinal de solteiros(as) que tiveram jantares com um(a) amigo(a) no dia anterior.

Da minha parte só tenho a agradecer aos senhores dos contraceptivos pelo bom trabalho, porque sem eles a vida seria bem mais aborrecida.

Boa semana

domingo, 7 de agosto de 2011

Meu querido mês de Agosto

Se há coisa em que o mês de Agosto é de todo parco - para além de carros de alta cilindrada, dirigidos por pessoas de boné - são os enlaces matrimoniais.
Não sei se pelo calor, se pelo sol... existe uma corrida desenfreada para a alteração da abreviatura do estado civil.
O que me apraz sempre que vou, ou vislumbro uma cerimónia destas é:
Porque é que dois tontinhos - e neste ponto incluo todas as combinações menino-menina, menino-menino e menina-menina - passam meses de tormentas a preparar uma cerimónia dispendiosa, que de facto serve apenas para entretenimento dos convidados, que enchem a pança até aos limites da resistência humana, e que a partir dessa mesma data, deixarão de usar a interrogação "e então quando é que casam?", para passar a usar a interrogação "e para quando bebés"?

Ora bem, não tenho uma resposta para esta questão, até porque o meu sonho mais romântico é o conceito de um amor e de uma cabana...
Mas esta sociedade não gosta de cabanas... não respeita cabanas.... abomina cabanas... aliás, esta sociedade desaloja cabanas, e provavelmente acabaria num bairro social com 6 filhos, a viver ás custas do rendimento de inserção, enquanto me afogava em cerveja para tentar voltar a ver a vida de um perspectiva romântica.
Sou um sonhador - uma espécie de Tony Carreira, mas sem aquelas camisas estranhas - que tem uma perspectiva diferente da  vida e das coisas...
Mas isto é fácil, quando vagueamos sem compromissos, e sem pressões sociais...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Medo Não Me Assiste

Boa tarde,

Não sei se já tiveram a oportunidade de ver um vídeo, onde um jovem visionário, irreverente e corajoso - de nome Hélio - montado num longboard, desce uma estrada, enquanto é filmado por um grupo de amigos.
Para os que não viram, e para os que viram, mas querem rever, fica o mesmo abaixo:



Este vídeo atingiu uma enorme popularidade no youtube, e foi difundido continuamente nas redes sociais, levando mesmo à criação de grupos de fãs no facebook, artigos em jornais, e a jogos de entretenimento na web.

Mas o que não foi dito, e merece ser salientado, é que este vídeo é muito mais do que um momento de cromice exacerbada... este video - para mim - é uma lição de vida, o exemplo de um momento e de um ser excepcionais.
No momento em que Hélio pressente que começa a perder o controlo do skate, não começa a praguejar... quando percebe que já não se vai aguentar muito tempo de pé, não se preocupa consigo mesmo, com o facto daquele momento embaraçoso ficar registado em vídeo... quando interioriza que terá um encontro imediato com o ponto de controlo de gravidade, a que se dá o nome de chão, e num momento extremo de altruísmo, responsabilidade humana, e amor pelo próximo, Hélio pede a Guedes que saia da frente!
É verdade que muito provavelmente se iria magoar... mas Hélio não teme por si! Hélio teme pelo seu amigo, o seu companheiro, aquela pessoa que sem ter culpa se poderia ver envolvida num choque, e que não merecia sofrer pelos seus actos radicais.
Temos muito a aprender com Hélio... Não em termos de manejo de longboard, porque ficou claro que Hélio precisa de melhorar esse aspecto... Não na forma como escolheu criteriosamente o sítio conde iria embater após o despiste, embora o tenha feito muito bem... Não na forma confiante - e um pouco arrogante - como arranca para a sua saga... Mas sim em termos de humanidade, respeito e amor pelo próximo.
Um bem haja Hélio

terça-feira, 19 de julho de 2011

A minha Pila e Eu

O porquê de ser selectivo?
Para responder a esta questão vou falar-vos da história que eu e a minha pila partilhamos. É uma relação de longa data, que na sua grande maioria foi pautada por bons momentos.
A minha pila e eu, estamos unidos desde o momento da gestação, e até ao dia de hoje, nunca me deixou ficar mal!
Nas alturas em que mais precisei dela, nas alturas em que apelei a mais um esforço, esteve sempre pronta a oferecer-me bons momentos, chegando mesmo a mostrar-se incansável quanto a proporcionar-me felicidade.
Se é verdade que na altura em que eu tinha 13/14 anos me embaraçou um par de vezes, e que durante uns tempos tivemos uma relação fechada... quando eu percebi que a poderia partilhar - sem que a nossa relação saísse afectada, mas pelo contrário, fortalecida - abriu-se todo um novo mundo de satisfação e alegria.
É por estes motivos - e por mais alguns - que ela merece respeito da minha parte. Merece que eu lhe retribua com a mesma moeda, com a mesma dedicação e empenho... e é por esse motivo que não a uso à toa, independentemente do que possam pensar ou dizer...
À minha pila só dou o melhor, e este é o segredo da nossa relação.

No dia do meu nascimento foi-me atribuído um cérebro, uma pila, e a capacidade de distinguir cada uma das suas funções...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ser do contra por ser (Angélico Vieira e Salvador Caetano)

Não me faz qualquer impressão que a morte de Angélico Vieira - após o trágico acidente - tenha chocado tanta gente, e tenha merecido tal relevo nos noticiários nacionais.
Trata-se de alguém mediático, alguém que aparecia frequentemente em revistas do coração, e no ecrã de muitos dos portugueses.
Há uma "proximidade" grande entre figuras com este nível de mediatismo, e o público que o consome...
Tenho lido críticas em blogs de opinião que referem o facto de, por exemplo, este incidente ter "abafado" a morte de Salvador Caetano (grande empresário português), o que me parece no mínimo estúpido. Para já estamos a entrar por um caminho de parvoíce exacerbada, numa tentativa de "remar contra a corrente", e depois porque se trata do falecimento de um jovem num acontecimento brutal, e no outro caso de um senhor de 80 devido a doença, senhor este que teve uma grande vida empresarial, e deve ser um exemplo para os empresários portugueses.
À margem disto, quero lamentar tanto o desaparecimento de um como de outro. Consciente que é a lei da vida, e que pode acontecer a qualquer um.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

American Idiot

Quando em 9 de Outubro de 2009, Obama foi agraciado com o Nobel da Paz, eu - e acredito que muita gente - fiquei surpreendido com a escolha por parte do comité.
No dia 2 de Maio de 2011, o Prémio Nobel da Paz - e militante de esquerda - veio a público com uma declaração à nação Americana, onde se congratula de ter dado a ordem para o assassinato de Osama Bin Laden, rematando com a frase:
"Fez-se justiça!"

Desde logo esta história não é de todo clara. Em primeiro lugar não há provas que atestem a veracidade das afirmações... Seria como se eu contasse aos meus leitores, que numa noite tive um menage a trois com a Megan Fox, e a Jessica Alba... filmei tudo, mas acabei por deitar a gravação ao Oceano Atlântico, devido ao receio de elas poderem usar isso como forma de chantagem, quando um dia eu me encontrasse numa posição de poder.
Na era das novas tecnologias, não houve ninguém que no momento fosse possuidor de um aparelho que tivesse uma máquina fotográfica incorporada?! Não estamos perante a nação mais evoluída e poderosa do mundo, e ninguém se dignou a guardar um registo?! Não temeram que cépticos como eu, não fossem acreditar apenas em palavras?!
São demasiadas questões que põe em causa uma simples declaração de jubilo e auto-congratulação, efectuadas por um presidente, cuja popularidade se encontrava há meses em declínio

Outro aspecto é que tratando-se de um terrorista ou não, atirar um corpo ao mar - impedindo que a família possa efectuar a cerimónia fúnebre - é uma violação dos direitos humanos. Nada de novo para a América é verdade, mas mesmo assim, continua a ser dúbio para a minha pessoa.
Ao conseguirem levar a cabo um acto tão importante - importância esta alimentada por eles mesmos ao longo dos anos, enquanto procuravam o paradeiro de Osama Bin Laden no interior de cada poço de petróleo do Afeganistão... - não exibiram ao mundo o seu troféu?!

Mal a notícia foi proferida pela boca do aclamado pacifista - homem que outrora afirmou que retiraria as suas tropas do Iraque - o Ground Zero transformou-se numa festa de patriotismo e estupidez, onde as pessoas celebravam a hipotética morte de um homem franzino de barba e turbante, que por si só não tem qualquer poder. Ou será que acreditam que uma única pessoa seria capaz de congeminar o mais complexo, organizado e sangrento ataque terrorista da história da humanidade?!

E agora como diria outro dos grandes heróis americanos:
"Hasta la vista... Baby!"

sábado, 30 de abril de 2011

Saco Roto

Se implantássemos ventoinhas eólicas em 50% dos cérebros que existem no nosso país, certamente asseguraríamos a energia eléctrica necessária para satisfazer o consumo interno, deixando assim de recorrer à importação.
Isto é um vaticínio meramente subjectivo e pouco credível, porque que legitimidade tenho eu para me pronunciar sobre este assunto?!

Para além de um título universitário, e um emprego que vai satisfazendo as contas até ao final do mês, não possuo nada que me possa assegurar essa tal credibilidade, que apenas está inerente a cargos de poder. Cargos esses ocupados na sua maioria por gente corrupta, e corrompida pelo sistema, que vai seguindo o seu caminho previamente traçado, como um comboio a circular por linhas férreas.
A política, e os partidos políticos que neste momento se debatem por um osso chamado "Governo", para além de desacreditarem a classe política em si, desacreditam também a raça humana. É incrível assistir às contradições e mentiras que se vão sucedendo neste poker, cujas cartas são o eleitorado, e mais propriamente as suas carteiras....

Que credibilidade tenho eu se não apareço nos media,?! Essa televisão que faz a "exploração do coitadinho", e nos "entretém" com programas em que pessoas gordas competem entre si para perder o maior número de quilogramas. Nem revistas, que atribuem a conotação de VIP, a pessoas que nada fizeram para o merecer, a não ser fazerem parte do elenco de programas de televisão.

Nós felizes vamos seguindo a nossa vida... queixando-nos de tudo, mas consentindo este circo de mediocridade que acontece à nossa volta. Onde malabaristas e ilusionistas nos confundem com os seus dotes, e onde só olhos atentos conseguem distinguir ficção da realidade.

Cultura é uma palavra que muita gente usa, mas muitos desconhecem o significado... massa cerebral é algo que todos temos, mas poucos lhe dão o devido uso...

Ser diferente não é ter um penteado diferente, ou roupas diferentes... ser diferente é não seguir o rebanho, não aceitar calado, exercer o direito de escolha, lutar por aquilo em que se acredita, nadar contra a corrente, partir correntes... não aceitar ser oprimido, não levar e calar, não comer os restos que sobram do banquete desses poderosos... ser diferente é ter atitude e integridade.

Mas esqueçamos isso, bebamos, e celebramos os golos da nossa equipa de futebol... porque no fundo isso sim é importante. Isso é que faz o país andar para a frente...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Podridão Moral

Não sei se já tiveram a oportunidade de ver um vídeo que circula nas redes sociais, em que se pode vislumbrar dois jovens - aparentemente numa festa - a trocarem, digamos carinhos...
Se ainda não viram, vão buscar as pipocas e carreguem no play.



A minha opinião é a seguinte, e passo a expressá-la:

No caso de a situação estar invertida, o rapaz seria muito provavelmente acusado de agressão e tentativa de violação. Mas como apanhou de uma menina, porque se recusou a afogar o ganso, é conotado como maricas.
Este vídeo está catalogado como sendo um vídeo humorístico, e isso expressa bem a tábua de valores pela qual esta sociedade se rege. Existe uma pressão social para que o macho cubra a fêmea, independentemente de gostar de ela ou não... Depois vêm falar em traição, e infidelidade?!
Este rapaz tem livre arbítrio e direito de escolha. E optar por não dar com o martelo na rapariga, é um direito que lhe assiste. Foi ferido na sua integridade física, e agora está a ser ferido na sua integridade moral.

Se eu o faria?! Se tu o farias?! Isso não importa... Somos livres, temos direito de escolha. Agora julgar, ridicularizar, satirizar alguém por uma coisa como esta, parece-me absurdo, e demonstra bem a podridão moral desta sociedade .
Tenho dito!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Pódio Sem Sentido

Saudações,
Estive a verificar as estatísticas do blog, e depois de uma exaustiva análise dos resultados - mais concretamente no que se refere ás keywords que os redireccionam para o blog - resolvi escolher as três melhores. A esta selecção, vou designar de "Pódio Sem Sentido".
Ora cá vai:

3º lugar: "Palavrão poças" - Epá seus porcos, então escrevem p**** no Google. Deveriam arder no Inferno por isso...
2º lugar: "Alcunhas queridas" - Sim senhor, se procuram um local de referência para escolher aquela alcunha querida. Aquela palavra fofinha. Aquele apelido carinhoso para atribuírem à vossa cara metade, ou ao melhor amigo da vossa cara metade... este é o local certo!
1º lugar: "Gostava de ver como é uma pila" - Não procurem mais!

Muito interessante descobrir a gama de abrangência que este blog possui. Desde a busca por críticas literárias concisas e precisas, passando pela descodificação de provérbios populares, até a gente que procura - ou melhor - gostava de ver um órgão genital masculino como deve de ser.

Uma boa semana amigos,
Beijos e abraços

ps: Mais de 12.300 visitas... Incrível :)

sábado, 26 de março de 2011

Politiquices

Ainda não falei sobre a crise política que vivemos em Portugal por um par de motivos. Em primeiro lugar porque há gente que escreve, e faz crítica política bem melhor do que eu, e em segundo, porque sinceramente não tive vontade. Agora, passado o reboliço do jogo político da última semana - e porque não tenho nada melhor para fazer - vou falar do ponto de vista de um jovem informático, cujo salário lhe permite chegar ao final no mês, umas vezes mais desafogadamente, outras a comer pão com atum na última semana do mesmo.

Ora bem, o que me assusta não é necessariamente a crise financeira, mas sim a crise de valores. Não os da bolsa, mas aqueles cujas pessoas com coluna vertebral direita se regem, e os quais se sobrepõe a qualquer tipo de interesses obscuros. Algures no tempo, a profissão de político surgiu com o intuito de servir o povo, e não servir-se do povo. Esta mutação surgiu devido à ganância que o ser humano tem pelo poder, pelo dinheiro, pela fama. Não é por acaso que mesmo com a situação financeira portuguesa actual, os partidos políticos estejam desesperados por assumir o controle dos destinos do país.

Enquanto isso - nós, peões deste enorme jogo de xadrez - estamos descrentes na política, e na sociedade.
Temos de fazer cada vez mais contas para seleccionar onde vamos usar o pouco dinheiro de que auferimos no final de um mês de trabalho, e com isso viajamos cada vez menos, saímos cada vez menos... isolamos-nos cada vez mais, reflectimos mais, e ficamos mais descrentes.
Neste entretanto já entramos num ciclo vicioso, que nos puxa para baixo como um autoclismo.

Esperemos por dias melhores, por atitudes melhores, e por pessoas melhores...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Reflexões de sexta à noite

Dizem que escrevo mais ou menos bem, e que tenho mais ou menos piada... Aliás, exceptuando uma ou outra coisa que faço excepcionalmente bem - mas não vou revelar, porque não me parece bem falar da minha vida sexual em público - na maioria das vezes, o meu desempenho fica-se pelo mais ou menos.

Ora bem, ser mediano nas coisas que faço tem as suas vantagens. Em primeiro lugar, quando faço algo que sobreponha um pouco a barreira do suficiente, as pessoas congratulam-me, porque não esperavam aquilo de mim... e em segundo lugar, porque quando as coisas correm mal, a queda é pequena, já que os padrões à priori não eram demasiado elevados.
Segundo consta, sou dotado de um enorme potencial... pelo menos, foi isto que ouvi em todo o percurso, desde a tenra idade em que em criança esperava atingir o patamar de adulto, até à de hoje em dia, em que sendo adulto, luto para permanecer criança... Contudo, creio que nunca consegui explorar todo o potencial que possuo, talvez porque nunca me tenha focado em algo a 100%, e porque vivo um pouco com o pé na terra e a cabeça na lua.
O meu próximo passo no caminho da evolução como ser humano, será focar-me nas coisas... Ser menos Peter Pan, e ser mais responsável. Quero que olhem para mim, não só como o tipo porreiro (e extremamente atraente!) que sou, mas também com admiração e respeito.

Enjoy you're weekend,
Beijos e abraços

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sondagem

Se ainda não repararam, existe uma sondagem do lado direito do Blog. Não é algo tão elaborado - nem tão intrusivo - como os CENSOS, mas serve para avaliar a vossa opinião, sobre este humilde espaço de reflexão. Da análise do resultado, concluo que há duas pessoas que acham o meu blog medíocre. Ainda bem :)
Coloquei essa opção, na esperança que alguém se chegasse à frente para avaliar convenientemente o mesmo.
Independentemente disso, há 3 pessoas - masoquistas presumo - que gostam mais disto que de chocolate. Ou seja, pessoas que preferem o desfazer na boca das palavras proferidas pelo punho deste autor (eu!), ao doce, e aveludado sabor do belo derivado do cacau... tomem!

Nos últimos tempos, tenho andado numa roda viva, e não tenho tido muito tempo para escrever. Nem sequer estudei o novo acordo ortográfico decentemente, mas já percebi que não o usar, é sinal de revolta contra o sistema, e logo de rebeldia. Como toda a gente sabe, as mulheres gostam é de homens rebeldes, e sendo assim, escrever em português pré-acordo-ortográfico atrai as mulheres... Não sei se esta explicação vos convenceu, mas é a que uso comigo todos os dias.

Prometo ser assíduo a partir de agora, e escrever mais... para não vos deixar com esse cara de crianças à porta do infantário à espera que o pai atrasado as venha buscar, depois de todas as outras crianças terem ido já para casa, com os respectivos.

Beijos e abraços,
D.

sábado, 12 de março de 2011

O gajo que gosta de andar de bicicleta

É difícil explicar a quem não seja deste mundo do btt, o porquê de acordarmos ás 5h30 da manhã para nos deslocarmos para uma zona remota, subir e descer monte... é difícil explicar a quem nunca competiu, as sensações porque passamos durante uma maratona, desde o som dos encaixes dos pedais no arranque, até ao visualizar a meta 100m à nossa frente... é difícil explicar porque treino todos os dias, na tentativa de ser o melhor que posso ser...
Enfim, eu sinceramente já desisti de tentar mostrar ás pessoas o meu ponto de vista, que cada um encontra o equilíbrio a fazer as coisas que gosta, e que se a felicidade - nem que momentânea - está ao nosso alcance, devemos agarrá-la.

Se não fosse o btt, eu provavelmente passaria o fim-de-semana no quarto a ver porno, e a brincar com a cobra zarolha (não é que não o faça também), e nesse caso não seria criticado... ou talvez o fosse, porque as pessoas vêm-se no direito de julgar as outras...
É triste, e mesmo em tom de brincadeira, há dias em que esse tipo de coisas me caem mal, e me torço e contorço por dentro para não ofender ninguém.
Não peço que compreendam ou que aceitem, apenas que respeitem!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Coisas

Na segunda-feira fui correr para o parque. Como ainda não está tempo suficientemente quente para usar calções (no meu entender), optei por levar umas calças de lycra próprias para o efeito, que ao contrário das calças de fato-treino por exemplo, não prendem os movimentos da passada. Ao fim da terceira volta, deparo-me com duas teenagers, a descer as escadas na altura em que eu as estava a subir, e por simpatia sorri... grave erro!
Não me lembro como é que eu reagiria no mesmo caso quando tinha a idade delas, mas sei que durante as voltas seguintes fui galado da perspectiva de um banco de jardim. Todas as vezes que passava, conseguia ouvir os sorrisinhos, e ver aquela expressão envergonhada típica das miúdas daquela idade.
Voltei a casa confuso, a pensar se não seria o meu corte de cabelo demasiado parecido com o do Justin Bieber, ou então se não tenho de repensar a minha indumentária desportiva...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Crazy little thing called love

Agora que estou inundado de maturidade, em muito derivado ao meu novo estatuto etário, tenho despendido menos tempo a debruçar-me sobre as minhas teorias, e mais a trabalhar... Contudo - tal como Kadafi - sei o quanto vocês me querem, e me amam, e fiz o esforço de vir escrever umas pequenas linhas no blog.

Hoje vou falar de amor, para que não digam que sou frio e insensível, e só falo se sexo e masturbação.
O amor é um sentimento que brota do interior e aparece quando menos esperamos... tal como aqueles senhores da Zon, quando estamos em casa a tentar descomprimir um pouco (não obrigado, não necessito de mais canais, porque eu recorro à pornografia na web!).

Ora bem, o amor é complicado. Não o amor em si, mas as relações entre pessoas. Isto porque as pessoas são seres complexos, que suprimem em demasia o instinto animal, acabando por pensar demasiado, e terem atitudes demasiadamente calculistas... no fundo o amor é simples, as relações são simples, e os sentimentos podem ser facilmente desmultiplicados sem grande dificuldade.

A sociedade estipulou um standard para a palavra "amor", uma estrutura para a palavra "relação", e a tudo o que salte fora dessa zona, é atribuída uma denominação diferente.
Cada vez menos se age por instinto, cada vez menos as pessoas deixam "ver onde a coisa vai dar", e cada vez mais  o ideal de romantismo não passa disso mesmo, um "ideal", acabando por ser subjugado por um conjunto de outros sentimentos muito menos importantes...

Live love large,
beijos e abraços

domingo, 9 de janeiro de 2011

Vinte e seis

Há acontecimentos que marcam a vida de uma pessoa, o dia em que se completa 26 anos de idade é uma delas.
Em primeiro lugar, porque significa que não faleci aos 25, o que já por si é um aspecto positivo... e porque pouco a pouco se vai aproximando a altura em que terei permissão moral para no meu léxico utilizar palavras como "lápes", e "equipe"; poderei participar em excursões a Fátima de autocarro: e terei toda a legitimidade do mundo para começar as frases com "no meu tempo..."

Ontem vinha no carro de Aveiro, em direcção a Celorico de Basto, e fiz uma pequena retrospectiva da minha vida - também levantei o dedo do meio numa rotunda, mas neste momento isso não é relevante - e percebi que em 26 anos de idade já vivi muitas coisas. Umas engraçadas, outras menos... umas giras, e outras não-giras... Mas o mais importante, é que me apercebi do privilégio que é poder crescer.

Cada mudança de dígito na data de aniversário traz consigo novas experiências, permite-me conhecer pessoas novas, usufruir de valiosas lições de vida. Cada ano é uma nova oportunidade para evoluir como ser humano, para fazer melhor as coisas, para sorrir e fazer sorrir; para dar e receber abraços; para conhecer coisas novas e rever as antigas... Enfim, para aproveitar esse grande privilégio que é viver.

De resto cumpri o ritual, comi o típico bolo de aniversário - aproveitando o facto de ainda não ser sujeito a restrições alimentares - e bebi um belo copo de champanhe.

A todas as pessoas que se lembraram do meu aniversário, o meu singelo mas sentido obrigado :)
Beijos e abraços