Uma vez que fazer humor com a crise financeira e social em que Portugal está mergulhado é fácil, vou aproveitar para falar de tampos de sanita.
O tampo de sanita foi criado para acondicionar o rabo do utilizador, de modo a que este possa permanecer confortavelmente sentado, sem escorregar, cair e ser engolido pela canalização... isto poderia ser resolvido, diminuindo o tamanho da mesma, mas alguém depois de ter percebido a asneira que fez, resolveu meter um "remendo".
O tampo da sanita é também um ponto de discórdia entre os diferentes sexos, visto que o homem - quando não tem acesso a um mictório - necessita de o levantar, de modo a não emporcalhar o mesmo com salpicos da sua actividade fisiológica. Já a mulher no seu caso, tem uma limitação físico/psicológica, que não lhe permite baixar o tampo, sem que isso lhe provoque uma enorme revolta e indignação.
Cada vez que entro numa casa de banho pública, e vejo um tampo baixado... imagino o sofrimento que não terá sido infligido no utilizador anterior a mim, para que este, mesmo podendo usufruir da liberdade de deixar o tampo da sanita levantado - sem arriscar uma greve de sexo - o baixa.
Eu já passei por isso, conheço as formas de tortura psicológica a que estamos sujeitos quando partilhamos casa com um ser do sexo feminino, e quando isso acontece, saio nervosamente do wc e vou tomar um chá de camomila, porque sinceramente, custa-me pactuar com situações destas.
Depois do sistema de luzes por sensor , muito em vigor nos wcs actuais, que nos obriga a levantar de quando em vez as mãos, como se estivéssemos a ouvir "A Paxão" do Rui Veloso, para não ficarmos ás escuras... para quando um sensor de tampos de sanita?
Fica a dica...
terça-feira, 18 de outubro de 2011
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