quarta-feira, 20 de junho de 2012

Condicionantes do meio

A partir da minha fase adulta - e considero isso os 18 anos - sempre vivi em cidades. Cidades onde conhecia pouca gente, e pouca gente me conhecia. Isso permitia-me gozar de uma certa liberdade, ir a sítios sem ser notado, e esquecer um pouco a lei da "acção-reacção". Se metesse o pé na argola, dificilmente essa notícia se espalharia. Se me apetecesse estar sozinho, poderia sem problema passear em ruas superpovoadas, sem que alguém me proferisse uma palavra que fosse.
É verdade que nos meios pequenos toda - ou praticamente toda - a gente se conhece, e com isso as nossas acções, a forma como vivemos, a forma como agimos pode ser condicionada.
Se um dia decides que vais abraçar o nudismo, e por acaso sais de casa como "vieste ao mundo", muito provavelmente condenaste a tua existência futura e a forma como as pessoas te encaram e te vão encarar a partir daí. É necessário pensar duas vezes antes de fazer as coisas (o que nem sempre é mau!).

O problema reside quando deixas que estes factores condicionem a tua existência. Viver em função do que os outros possam pensar, ou possam dizer... abdicar de fazer algo que queremos fazer, de ir a sítios que queremos ir, de estar com pessoas com que queremos estar... é talvez o maior erro que se pode cometer durante a nossa estadia na terra.
A não ser que a política seja a tua praia, e dependas da opinião generalizada para vingar no meio, o meu conselho basicamente é: VIVE EM FUNÇÃO DAQUILO QUE TE FAZ FELIZ, E NÃO DAQUILO QUE FAZ OS OUTROS FELIZES!!!
E agora vou vestir alguma coisinha, porque senão ainda me constipo...


Beijos e abraços


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