quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Muito Obrigado

Quando era criança, não achava que a minha data de aniversário fosse a ideal.
Distava pouco do Natal e da festa de passagem de ano, e os meus presentes ou eram o "acumulado" das celebrações, ou apenas lembranças... No meu entender, a melhor altura para nascer seria em meados de Julho ou Agosto, pois os presentes poderiam ser maiores e melhores.
Entretanto cresci, e percebi que os verdadeiros presentes - os que realmente importam - não se podem comprar em lojas. Os verdadeiros presentes que recebo a cada aniversário, são perceber que ao meu lado estão pessoas que me amam incondicionalmente, que tudo está bem com a minha família, que tenho alguns amigos, e saúde para soprar velas!!!

Obrigado a todas as pessoas que perderam um bocadinho do seu tempo para me darem os parabéns. É um gesto simples, mas sabe bem. Cada comentário fez cócegas na minha alma, e desenhou um sorriso no meu rosto :)

Agora é aproveitar este ano da minha vida ao máximo, como tento sempre fazer. Com tranquilidade, desafios e muita aprendizagem.

Beijos e abraços


terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Venha 2014

Se pudesse descrever o ano de 2013 numa frase seria:

"O melhor ano da minha vida!"

Isto talvez ocorra porque não sou uma pessoa de criar grandes expectativas, esperar demasiado, fazer muitos planos... Limito-me sobretudo a viver os dias, com um ou outro objectivo no horizonte, mas sem ser demasiado obcecado por isso.
Neste ano consegui finalmente passar um dos meus sonhos para a realidade. Peguei na bicicleta e sozinho atravessei - o que foi possível em 20 dias - Portugal. Foi uma vivência fantástica, que superou em muito os filmes de aventuras que vi em criança... os tais com que sonhava (com a nuance de ser eu a personagem principal).
Voltei a trabalhar a full-time em  informática, e as coisas até correm bem. Asseguro a minha subsistência financeira com o suor do meu trabalho.
Mudei novamente de cidade, e gosto muito do meu novo habitat... pelo menos por agora :)
Apaixonei-me e desiludi-me, fiz planos e rompi com eles... Um dia alguém me disse para fechar o livro enquanto era tempo, pois cada vez será mais difícil... Isto porque um dia dás conta do quanto amas a liberdade, e o quão difícil será viver essa "bigamia" de uma forma tranquila...
Passei mais tempo com a minha família, e essa foi uma das resoluções cumpridas para este ano!
Fiz novos amigos e passei mais tempo com os que já tinha. É verdade que na maioria das vezes em contexto desportivo, mas já percebi que é aí que me sinto bem. Prefiro beber de um bidão de plástico e conversar (ofegante) enquanto pedalo, do que de um copo de vidro, encostado ao balcão de uma discoteca ou de um bar... prefiro a companhia da luz do sol, à luz artificial...
Nasceu o meu sobrinho/afilhado, que tem a capacidade de esticar as extremidades da minha boca e de me fazer sorrir, mesmo sem me tocar. Que de facto me veio mostrar que o tempo passa de verdade, e que não convém desperdiçar... e que me ensinou a mudar fraldas :)

A mudança do ano é apenas algo simbólico - até porque a divisão do tempo foi inventada pelo homem - mas é sempre uma altura de reflexão, e uma oportunidade para recomeçar melhor, ser melhor.

Não vou pedir mais para 2014 do que saúde e energia para encarar desafios, porque infelizmente o ano de 2013 também ficou marcado pela partida de amigos cuja saúde as abandonou.

Obrigado às pessoas que fizeram parte do meu ano, e que deram vida à minha vida.

Beijos e abraços

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Desabafo

Deixem-me contar-vos uma história... a minha história. Eu não nasci num berço de ouro... o que é pena, pois se o mesmo ainda estivesse em minha posse, poderia fazer algum dinheiro  ao vendê-lo no OLX. O ouro não desvalorizou... aliás, provavelmente foi a única coisa que não desvalorizou nos últimos tempos, já que os valores humanos e sociais, esses sim, vão perdendo valor a cada dia que passa.
Sou de um país - e de uma terra - onde as oportunidades pertencem aos outros, aos que têm amigos bem colocados, em cargos estratégicos. Aos que alimentam estômagos e egos de "poderosos", num acto de bajulação que chega a meter dó e nojo. Geralmente são reconhecidas em mim muitas capacidades, sobretudo numa óptica de aproveitamento pessoal, em que muitas vezes embarco, pois gosto de ajudar pessoas...
"Tens um enorme potencial", foi provavelmente a palavra que mais ouvi durante a minha vida. Os anos passam, e continuo a olhar este conceito de sociedade, de modo estranho. Isto porque sempre que me distancio e observo este circo de invejas e vaidades, não percebo bem onde e como me colocar, e provavelmente será essa a minha maior falha, o meu maior defeito.

sábado, 21 de julho de 2012

Uma vida, uma chance, uma possibilidade

Uma coisa que sempre me intrigou/intriga, é o facto da honestidade e da sinceridade terem resultados diferentes na teoria e na prática. No fundo, a rectidão da tua tábua de valores, e o modo correcto como encaras as pessoas e a vida, podem ser vistos pelos demais como uma capa de quem tem algo a esconder... porque de facto, todos esperam que hajas como um cabrão desalmado, que utiliza as pessoas e as situações em proveito próprio, de modo a saciar o seu ego, e demais necessidades pessoais.
Desde novo me foi incutido que agisse correctamente com as pessoas, não brincando com os seus sentimentos. Não vou dizer que nunca o fiz. Fiz com certeza... Uma vez li que as atitudes correctas se ganham com a experiência, e que a experiência se ganha com atitudes erradas. 
Tal como o fiz com outros, outros o fizeram comigo... e o sabor a fel da desilusão que nos fica no corpo e na alma, tem tanto de negativo como positivo, pois ensina-nos a olhar para a vida de outro modo.
Hoje em dia peso muito mais as consequências dos meus actos, que há uns tempos atrás... E isto é uma das coisas fantásticas que a idade e a experiência de vida nos proporcionam... primeiro erramos, depois aprendemos, depois fazemos correctamente. São os passos básicos de atingir o saber desconhecido. É assim que funciona com tudo, excepto com passar camisas a ferro... bem, talvez nunca tenha tido mesmo a necessidade de o aprender a fazer correctamente.

Outra coisa que aprendi, é que faças algo bem, provavelmente alguns te irão criticar por isso... faças algo mal, certamente muitos te irão criticar por  isso...
Com a impossibilidade de agradar a toda a gente, o mais simples e lógico, é agradares a tua consciência. Porque no fundo, se estiveres bem contigo mesmo, as pessoas que gostam de ti, vão ficar do teu lado, e as pessoas que não gostam... bem, essas que se f... odam!

Tens uma vida, uma chance, e uma possibilidade de ser feliz... aproveita-a ;)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Condicionantes do meio

A partir da minha fase adulta - e considero isso os 18 anos - sempre vivi em cidades. Cidades onde conhecia pouca gente, e pouca gente me conhecia. Isso permitia-me gozar de uma certa liberdade, ir a sítios sem ser notado, e esquecer um pouco a lei da "acção-reacção". Se metesse o pé na argola, dificilmente essa notícia se espalharia. Se me apetecesse estar sozinho, poderia sem problema passear em ruas superpovoadas, sem que alguém me proferisse uma palavra que fosse.
É verdade que nos meios pequenos toda - ou praticamente toda - a gente se conhece, e com isso as nossas acções, a forma como vivemos, a forma como agimos pode ser condicionada.
Se um dia decides que vais abraçar o nudismo, e por acaso sais de casa como "vieste ao mundo", muito provavelmente condenaste a tua existência futura e a forma como as pessoas te encaram e te vão encarar a partir daí. É necessário pensar duas vezes antes de fazer as coisas (o que nem sempre é mau!).

O problema reside quando deixas que estes factores condicionem a tua existência. Viver em função do que os outros possam pensar, ou possam dizer... abdicar de fazer algo que queremos fazer, de ir a sítios que queremos ir, de estar com pessoas com que queremos estar... é talvez o maior erro que se pode cometer durante a nossa estadia na terra.
A não ser que a política seja a tua praia, e dependas da opinião generalizada para vingar no meio, o meu conselho basicamente é: VIVE EM FUNÇÃO DAQUILO QUE TE FAZ FELIZ, E NÃO DAQUILO QUE FAZ OS OUTROS FELIZES!!!
E agora vou vestir alguma coisinha, porque senão ainda me constipo...


Beijos e abraços


terça-feira, 19 de junho de 2012

Abençoada estupidez

Por vezes quando observava alguns cães a correr atrás do próprio rabo - como quem acredita piamente que a felicidade está ali um palmo à frente do nariz - sorria da estupidez de tal acto.
Contudo já dei por mim a fazer o mesmo. Não literalmente, mas metaforicamente.
O objectivo de todos nós - independentemente do que possam dizer - é atingir esse estado de espírito. E na nossa subjectividade e individualidade escolhemos os caminhos para tal.
Há quem a procure num carro topo de gama, numa plasma do tamanho da Torre Eifel, numas férias de luxo numa ilha paradisíaca, em festas, em viagens, nuns sapatos, numa mala, em prazer sexual, em relações amorosas, em realização profissional, em realização desportiva, drogas, álcool... sei lá... São inúmeras as hipóteses, tal como são inúmeras as diferenças entre os seres humanos, e o que os motiva.
Mas voltando ao cerne da questão... também eu por vezes já dei por mim a procurar a felicidade no sítio errado, tentando alcançar algo inatingível, e que sinceramente teima/teimava em escapar sempre que chegava perto.
É nessa altura que deverá vir ao de cima o bom senso, e essa capacidade tão humana do raciocínio lógico de que somos dotados (alguns mais do que outros, é certo e sabido). Apesar da dificuldade que é fazer isso, convém saber distinguir o que está ao nosso alcance, daquilo a que não poderemos chegar... e evitar esse estúpido e completo desperdício de tempo, que é correr atrás do próprio rabo...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Hipocrisia, karma, lixo e cocó

Há vários tipos de pessoas no mundo.
Contudo e devido à complexidade humana, seria difícil catalogá-las tal como espécies de animais e plantas. Isto acontece sobretudo porque a pessoa humana, é dotada da capacidade de hipocrisia.
   
hipocrisia 
   (grego hupokrisía, -as, desempenho de um papel) 

  s. f.

   1. Fingimento de bondade de ideias ou de opiniões apreciáveis.
      2. Devoção fingida.


Eu tenho um lema de vida. Quando conheço uma pessoa nova, coloco-a directamente num patamar alto. Isto acontece porque acredito - talvez porque passei a minha infância a ver e ler séries de super heróis - que todas as pessoas são boas e justas.
Em detrimento das suas acções, quer sejam positivas, quer sejam negativas... as pessoas - e respectivamente -ou se mantém nesse patamar, ou vão descendo na minha consideração, até ao nível - e aqui sou tão técnico como as agências de rating - lixo.
Já me deparei com muito lixo na vida... infelizmente ou não, vou aprendendo com isso. Há lixo reciclável e depois há aquele orgânico, que eu designo simplesmente de cocó. O máximo que me pode acontecer neste ponto é pisá-lo por distracção.
Isto tudo para dizer o quê?
Que as pessoas confundem bondade com ingenuidade. Que damos uma mão, e querem logo um braço, uma perna, e um rim!
Felizmente eu acredito no Karma, que o mundo é um espelho, e na lei da acção-reacção (http://pt.wikipedia.org/wiki/Carma). E que portanto praticando o BEM, teremos sempre uma possibilidade de receber BEM... já praticando o MAL, essa possibilidade é anulada à partida.

"Não há almofada mais fofa do que uma consciência tranquila".
Sejam felizes