domingo, 7 de agosto de 2011

Meu querido mês de Agosto

Se há coisa em que o mês de Agosto é de todo parco - para além de carros de alta cilindrada, dirigidos por pessoas de boné - são os enlaces matrimoniais.
Não sei se pelo calor, se pelo sol... existe uma corrida desenfreada para a alteração da abreviatura do estado civil.
O que me apraz sempre que vou, ou vislumbro uma cerimónia destas é:
Porque é que dois tontinhos - e neste ponto incluo todas as combinações menino-menina, menino-menino e menina-menina - passam meses de tormentas a preparar uma cerimónia dispendiosa, que de facto serve apenas para entretenimento dos convidados, que enchem a pança até aos limites da resistência humana, e que a partir dessa mesma data, deixarão de usar a interrogação "e então quando é que casam?", para passar a usar a interrogação "e para quando bebés"?

Ora bem, não tenho uma resposta para esta questão, até porque o meu sonho mais romântico é o conceito de um amor e de uma cabana...
Mas esta sociedade não gosta de cabanas... não respeita cabanas.... abomina cabanas... aliás, esta sociedade desaloja cabanas, e provavelmente acabaria num bairro social com 6 filhos, a viver ás custas do rendimento de inserção, enquanto me afogava em cerveja para tentar voltar a ver a vida de um perspectiva romântica.
Sou um sonhador - uma espécie de Tony Carreira, mas sem aquelas camisas estranhas - que tem uma perspectiva diferente da  vida e das coisas...
Mas isto é fácil, quando vagueamos sem compromissos, e sem pressões sociais...
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