terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O que queremos afinal do amor em idade adulta

Caras pessoas,
Após anos no terreno, creio ter reunido informação que certamente muitos de vocês também procuram, e que estou disposto a partilhar gratuitamente, elevando este blog ao estatuto de serviço publico!

O que irei apresentar de seguida centra-se sobretudo na óptica masculina. visto que a minha experiência no mundo feminino se resume a um Carnaval, em que praticamente fui forçado... mas não deixa de ser útil independentemente do género.

Falemos de Amor.

Tirando todo o processo de geração (que de fato é bastante agradável), o nosso primeiro contato com o amor começa após abandonarmos o conforto do ventre da nossa progenitora, e um senhor de mascara e touca nos aviar uma valente palmada no rabo. Nesse momento abrimos os olhos para o mundo, damos meia dúzia de berros, somos semi-limpos, e vamos ser depositados nos braços daquela pessoa que a partir desse momento será a nossa maior fonte de amor, a nossa mãe (isto em condições normais).

Dai para a frente, o nosso pai, irmãos, familiares próximos, e alguma prima em segundo grau também podem ajudar... ou então nem por isso.

Passamos a infância - onde descobrimos que dos peitos femininos pode advir bastante felicidade... ideia que nos acompanhará até ao final dos nossos dias - e chegamos à fase da puberdade.
Nesta altura da vida, os nosso sentidos dizem-nos que amor é quando o nosso pilau fica irrequieto ao pé de uma menina (ou menino) (ou ambos) (não critico, não julgo, cada um faz o que quer!), e será assim durante uns anos (largos), Muitas vezes vamos confundir o fato de sentirmos as calcas a apertar na genitália com amor. Os mais novos não se preocupem... habituem-se, não façam dramas, vão ter de conviver com isso.

Crescemos, assentamos, começamos a passar pelo que gosto de designar por "Evolução Pedro Abrunhosa", que basicamente consiste em transitar da fase do "Talvez F****", para a fase do "Toma conta de mim".
Apesar do nosso pilau nos continuar a pregar partidas, já estarmos habituados, e não o contrariamos muito... começamos a querer algo mais.
Chegamos então ao ponto onde me quero focar neste post.

O que é que queremos afinal do amor numa fase adulta?

O que nós queremos mesmo, é simplesmente sentir nos olhos da pessoa que partilha a vida connosco, que somos especiais, que valemos a pena, que somos melhores que todos os outros no mundo, que os nossos esforços são recompensados, que curvados, com óculos grossos vestindo a roupa de Clark Kent, ou de peito erguido alto com as cuecas por fora das calças como o Superman, ela olhe para nós como um super-herói.

O que somos na realidade?

Basicamente nada de especial.
Somos regulares como os outros.
Não somos melhores, nem somos piores.
Não temos super-puderes.
Temos virtudes, temos defeitos, temos 5 bicicletas... temos mais roupa e sapatilhas de desporto do que fatos e sapatos de trabalho... temos o habito de nos isolarmos do mundo, não lavamos sempre a louça que sujamos, e o nosso quarto por vezes parece que foi assaltado enquanto estávamos fora de casa...
Mas queremos fazer com que elas se sintam felizes, e sermos felizes com elas.
Mesmo quando reclamam por tudo e por nada.
Mesmo quando têm variações de humor.
Mesmo com as dores de cabeça que elas nos provocam... porque nos tiram do serio, nos fazem olhar para rabos alheios, ate mesmo ter flirts, mas ficar por ai... porque sabemos que ao regressar para casa, teremos novamente aquele olhar, que simplesmente nos faz sentir especiais...

Mas apenas e só, quando esse olhar existe.
blog comments powered by Disqus