segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Um post muito fofinho, cheio de miminhos e coisinhas doces

Boa noite companheiros,

Hoje tive uma experiência muito gratificante, passei 2 horas numa fila de trânsito para passar a ponte do freixo no Porto... O que me permitiu reflectir sobre os mais variados assuntos, como por exemplo - "Porque é que esta m**** foi acontecer logo hoje que tenho uma reunião..." - ou - "F****** se era para chegar às 11h30 pelo menos tinha ficado na cama mais tempo...".

Para aliviar um pouco esta temática filosófica do quotidiano citadino, vamos abordar outros assuntos.
Ontem estava eu tranquilamente a dirigir-me para a cozinha, quando por acidente ouvi a minha mãe a falar ao telemóvel com o namorado... não pude evitar ouvir uma parte da conversa, e nesse momento duas coisas me vieram à cabeça. A primeira foi - "há qualquer coisa nesta história que não está a bater certo... ninguém aqui trocou os papéis?!" - e a segunda - "Não importa a idade que tenham, as pessoas quando estão apaixonadas fazem umas figuras patéticas quando falam por telefone"...
É neste segundo pensamento que vou pegar. Vocês de certeza já repararam nas figuras miseráveis que as pessoas apaixonadas fazem em público, desde os nomes carinhoso-foleiros com que se tratam mutuamente, os beijos repenicados, fazerem tudo de mão dada, os diminutivos que acrescentam nas palavras... Devia de haver uma zona própria para essas pessoas, nos restaurantes, nos cafés... sei lá, a zona de fumadores, não-fumadores, e a zona de patetas-apaixonados.
Vocês podem dizer:
"Mas Daniel não sejas assim, o amor é tão lindo!!!".
E eu, com o meu porte imperial, e estes dois dedos de testa com que fui abençoado ao nascimento respondo-vos:
"É lindo, de facto é um sentimento muito bonito... mas enjoa um bocadinho ver as pessoas a agirem dessa forma..."
E perguntam vocês:
"Mas não estarás com inveja? Se calhar só pensas isso porque não estás apaixonado, e estás um pouco amargo para com a vida?"
Então eu um pouco pensativo e com aquele ar intelectual que coloco ao ler a coluna de sexo da revista Maria replico:
"Meus caros amigos, estão a falar a sério? Acham que eu necessito ter alguém que me trate por fofinho e que passe o dia todo a mandar-me sms lamechas, a obrigação de agir de uma forma carinhosa, suportar certas mudanças repentinas de humor, típicas do maravilhoso, mas complexo sexo oposto?"
E dizem vocês:
"Mau-mau Daniel... respondeste a uma pergunta com outra pergunta..."
E eu digo:
"Bah... O blog é meu, faço o que quiser =)"

E assim marcando o meu território (sem derramar chichi) me despeço de vocês.

Fiquem bem
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